Criolo, Sônia Braga, Alinne Moraes e mais artistas e personalidades colocam a mão na massa para fazer casas do MTST
Com fotos e informações da Mídia Ninja
O dia de 7 de janeiro, quarta-feira, ficará marcado na história do MTST de Brasília. Mais especificamente o município de Ceilândia, Distrito Federal, virou palco para personalidades renomadas, como artistas do quilate de Criolo, Sônia Braga, Alinne Moraes, Paula Burlamaqui; a produtora Paula Lavigne e as lideranças indígenas Sonia Guajajara (PSOL) e Samanta Xavante, literalmente, botarem a mão na massa.
Todos e todas participaram ativamente do mutirão de bioconstrução do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, que vem construindo casas e mais casas para o terreno ocupado e conquistado pela Ocupação Sol Nascente. A primeira delas, inclusive, já fora simbolicamente destinada a Dona Alzira, que também conheceu pessoalmente os/as ilustres visitantes.
Depois de aprenderem a técnica de construção que envolve barro, madeiras, bambu e outros materiais de baixo custo somados a ensinamentos milenares, artistas e ativistas deixaram a teoria para levantar paredes que, aos poucos, dão forma a moradias populares — frutos de muita luta do MTST.
O futuro conjunto habitacional do movimento em Brasília, o bairro Sem Medo no Sol Nascente, é a primeira experiência do MTST com casas feitas por meio da tecnologia de bioconstrução permacultural. Todo o processo vem sendo conduzido sem a boa vontade do Estado ou a verba do programa Minha Casa Minha Vida.
A opção, experiência junto da UniPermacultura, é apontada como a mais sustentável para habitações sociais, além de possuir custo bem inferior: cerca de R$12 mil, contra cerca de R$ 50 mil da construção tradicional, de alvenaria.
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