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Querem que você acredite que a Reforma da Previdência não atinge os pobres

Fonte: Blog do Sakamoto

de empresas por pessoas físicas e uma mudança no imposto de renda, isentando os pobres e a maior parte da classe média e cobrando mais dos que mais têm, com alíquotas de até 40%.

Até porque os mais ricos do país, ao contrário do que afirmam alguns parlamentares, nunca precisarão jogar Sudoku ou tomar chuva na fila do INSS porque contarão com rendimentos obtidos sobre seu capital acumulado ou sua herança.

As duas sugestões resolvem a questão da Reforma da Previdência? Não, muito longe disso. Funcionam como provocações.

A reforma continua precisando de um debate mais aberto, franco e sem pressa para podermos redesenhar, de forma democrática, como será a política de aposentadoria que um Brasil mais velho deverá ter. Por exemplo, a atual proposta está isentando as categorias que conseguem fazer mais pressão sobre o governo, mas muitas outras sofrerão com ela e, portanto, deveriam ser chamadas para conversar.

Mas essas sugestões mostram que o argumento do governo (que a reforma não atinge os mais pobres), para fazer sentido, deveria vir com medidas com os pés na realidade. Se o governo afirmar que não há recursos para tanto, então seria melhor adotar um outro discurso. Um mais sincero.

A verdade é que muita gente, de todos os lados da questão, está querendo ganhar a disputa no grito, falando em nome dos mais pobres. Quando eles, na verdade, seguem bestializados com a percepção de um país que explora seu trabalho na juventude e os abandona na velhice.